Vila de Avô

 

 

 

Miradouro da Vila de  Avô  construído no mês de Janeiro de 1959.





As minhas Citações  improvisadas nas Varandas de Avô. 


Das varandas de Avô vê-se acentuar um desfiladeiro com hortejos e o rio Alva serpeante, correndo por contínuos meandros…

       As varandas de avô proporcionam uma vista sobre uma extensa área coberta de porte arbóreo onde se destaca na sua envolvência, e que adquire uma variação de tons singular, consoante as estações do ano, em contraste com o verde constante da vegetação que a rodeia.

Forasteiro madrugador a uma varanda alinhada com a graça da exibição de uma paisagem do primeiro espreguiçar da doce manhã. Dos terraços romanos, escondidos harmoniosamente ao longo de seculos de onde poucos viram o que se abria aos seus pés. As serras vão dando vez a um vale onde predomina o deleite dos olhos:

Aldeia que todavia brilhou de brancura, e a luminosidade do apanágio Beirão.

Chaminés superlativam esfumeiam ainda sem desvanecer o breu. 

Urbe e vegetam hortas, pastos. Espreguiça-se uma vila graciosa, como uma criança acabada de acordar na reverberação do ruido do rio alva. A estrada desce rapidamente por uma encosta, entre terras cultivadas com esmero, que hoje, os socalcos e as leiras estão abandonados, agrestes em secura empedernida.

 Felizmente ainda escaparam alguns velhos traços remotos: após o desnudo da vegetação devido às catástrofes incendiaria. A frescura da serra ainda corre pelas encostas eriçadas de arbustos afoitos,

Os moinhos e azenhas desapareceram, ou veem-se em ruina ou transformados para uso comercial.

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