Comunidade Moçárabes de Coimbra

 

 Moçárabes

        As moçárabes beirãs são mencionadas em Coimbra, Lorvão, Vacariça, Anadia, Lafões, mas sem referências em comunidades mais pequenas. Os exemplares da arte moçárabe em Portugal não são muito significativos, restringindo-se sobretudo a elementos decorativos e arquitectónicos fragmentários.

     O termo moçárabe é derivado de um particípio árabe, « must’arab ou mustarib, que significa ‘submetido aos árabes, arabizado’ como afirma  Maria Luísa Seabra Marques de Azevedo: - Populações continuaram entre nós, numa frutuosa coexistência, muito depois de 1249 (conquista do Algarve) ou de 1496 (édito de expulsão dos judeus de Portugal).

     Os moçárabes surgem na base desta decisão, permanecendo como cristãos em conjunto com a cultura árabe permanecendo na Península.

     Moçárabe Sesnando Davides ou Sisnando Davidiz ou Sisnando Davídez de Coimbra (1091) figura que nos deixam algumas dúvidas por falta de conhecimentos escritos. Sabemos que Sesnando Davides governou a cidade de Coimbra, reconquistada em 1064 por Fernando I. Não existem descrições sobre a existência de uma comunidade moçárabe em Lourosa.

       Não existe nenhuma investigação que possa colocar qualquer explicação cabal quanto á presença humana, e evolução da ocupação da povoação de Lourosa. Ignora-se a data da construção da primeira capela local, S. Pedro. O que se lê por cima do seu portal, não é credível. Não se sabe quando a igreja foi aberta ao culto pela primeira vez. Os consagrados da capela e as datas de restaurações através dos séculos. Não temos pinturas egrégias murais para datar.

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