Propriedades vendidas em hasta pública (1835) foram compradas por famílias abastadas que detinham o poder da aquisição das terras e animais de trabalho.
Parte integrante do processo cíclico da
agricultura, a fertilização realizava-se como estrume dos animais e com os
rebanhos que faziam transumância entre as serras e as regiões onde houvesse pasto
fresco.
O
termo de Lourosa foi terra de agricultores, de lenhadores, resineiros e
serradores e pastores. A floresta sempre foi a maior riqueza e o Choupo com
grande abundância na região, apesar da sua fraca aplicação e baixa qualidade
parece ter sido a madeira preferida para a construção de teares, contudo
encontrámos teares construídos em madeiras de Pinho, Carvalho.
Deu-se grande devastação nas florestas
com a Vegetação Ripícola dos pinhais a serem explorados:
Madeira leve
e fácil de trabalhar, permitindo fácil penetração aos produtos químicos de
preservação, era a mais pretendida, e embarcada em pequenas galeotas em
Planícies aluviais.
Os eucaliptos, começaram a ser plantados por
volta de 1890.
Madeira
de Oliveira e de Marmeleiro estava proibida de comercializar.
O Choupo era óptima madeira
para “obras ao enxuto”. A madeira poderá durar décadas se devidamente
recolhida. A sua casca apresenta usos medicinais como antipirético.
A
madeira, não sendo muito durável presta-se a usos como fósforos ou embalagens.
A madeira
do salgueiro
(ramos mais longos e flexíveis, estes são usados no fabrico dos chamados cestos
de vime.
Os primeiros anos do seculo XX e a queda da monarquia, surgiu um período dos conflitos sociais e de divisões de classes: a queda da nobreza e o advento da burguesia. Surgem novas classes sociais à medida que os da velha desaparecem ou perdem importância.
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