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A mostrar mensagens de dezembro, 2021

A minha Genealogia desde 1828

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       Quanto aos meu  oito trisavós,  que adquiriram os seus  terrenos no Campo de Lourosa   em hasta publica  no ano de  1836,   tornando-se  pequenos  e médios proprietarios rurais:   Domingos Nunes e  Maria Quaresma , cogominada Cabeçadas,  por ser natural  da aldeia com  esse nome.                  Manuel Fernandes *Vilela, Nogueira do Cravo casado com   Ana Leal  de Lourosa.       José Alves Talisca casado com  Josefa Rosa é de uma familia dos Taliscas de São  Martinho da Cortiça.          João Fernandes casado com Carolina da Conceição, segundo  o certificado de óbito  da paroquia  de Lourosa , sao proprietarios  de herdades, sao de origens  das  terras do Dão.             O meu trisavô Jos...

As récitas Populares

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  As récitas Populares   «Tu julgas ser mais do que eu   Por teres mais olivais? Debaixo da campa fria   Todos nós somos iguais».   «Quem é pobre, sempre é pobre, Quem é pobre nada tem ; Quem é rico, sempre é rico, E às vezes não é ninguém».   «Não há nada como a morte   Pr’acabar a presunção, Com quatro varas de chita E sete palmos de chão».   «O dinheiro e mais dinheiro   Faz a paz e mais a guerra ; Belos condes e marquezes, Em morrendo, tudo é terra».             ******** «Homem rico tem dinheiro, O pobre também n’o tem ; O rico gasta o que quere, O pobre gasta o que tem».   Vou para a   arrenda do milho é:    sacha com amontoa.   andava uma orquestra dispersa a sachar os milharaes Minha mãe, case-me cedo, Enquanto sou rapariga, Que o milho sachado tarde Não dá palha, nem espiga.     ...

Récitas Populares

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  As récitas Populares ouvidas na Beira Interior  Chanfana  Coja Coja Tricana                                                 Tricana e Frutica    «Tu julgas ser mais do que eu   Por teres mais olivais? Debaixo da campa fria   Todos nós somos iguais».   «Quem é pobre, sempre é pobre, Quem é pobre nada tem ; Quem é rico, sempre é rico, E às vezes não é ninguém».   «Não há nada como a morte   Pr’acabar a presunção, Com quatro varas de chita E sete palmos de chão».   «O dinheiro e mais dinheiro   Faz a paz e mais a guerra ; Belos condes e marquezes, Em morrendo, tudo é terra».             ******** «Homem rico tem dinheiro, O pobre também n’o tem ; O rico gasta o que quere, O pobre gasta o que tem».   Vou p...

Expressões beirãs

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       Expressões   beirãs     «Quem tem vinha em mau lugar, aos olhos vê seu mal». Sem teres nem haveres – não tinha nada «Comprar à cala ou tomar à cala: — comprar a olho   (tomar a mulher em Camisa) — recebê-la em casamento sem dote.   «Andamos neste mundo para nos ajudarmos uns aos outros.»   Os que não dão ajuda: Dão-se ajudas com o freio, o bridão e as pernas, além da voz, o assobio e o chicote.»   Contar os dentes dos cavalos a fim de determinar qual a sua idade Dar a vontade – prever o futuro. Fonte: D. Duarte, 1942, p. 146. LR Dar ao cabo – voltar para trás. Fonte: D. Duarte, 1986, p. 133. AR De so criaçom – da   sua criação Decoada – cinzas fervidas em água, com a qual se limpa o estanho, a prata e a madeira. Deixar as esperanças em agraço (frustrações) Departidas cousas – diferentes coisas ou várias coisas Deposla perfeiçom – atrás da perfeição. Desagraciados – que não tem graça. ...

Dicionário Beirão

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  Dicionário Beirão     Alavoeiro — Beira Baixa — ajudante do pastor. Alpiche — Beira Alta — água de vegetação da azeitona, carregada de albumina e de matéria negra e amarga, resultante da acção da água das chuvas e mesmo do orvalho e dos princípios amoniacais que contêm, sôbre o oleo e que com êle saem na espremedura Alvado — lugar do cortiço Alvarelhos — bagos de uva Alvergue ou Alguergue   — diz-se assim o prato da prensa que espreme o bagaço da azeitona. Abegão - Caseiro que tem a seu cargo a lavoura e a abegoaria de uma propriedade agrícola. Amussar — o mesmo que estorcegar o linho. Aguadeiros — o mesmo que lagueiros Alavão — conjunto de cabeças de gado lanígero, de diferentes proprietários, de que um dado pastor toma conta e pastoreia em pascigos que arrendou na serra de S. João ou nas de S. Macário, Montemuro, da Nave, etc., e onde êsse gado se conserva até ao fim de Agosto, mediante certa quantia por cabeça, paga pelo dono respectivo — 1...

Esta minha história não é mais que uma passagem do tempo dentro da natureza com acontecimentos ainda vivos a evocarem o que vou escrevendo no presente.

       Esta minha história não é mais que uma passagem do tempo dentro da natureza com acontecimentos ainda vivos a evocarem o que vou escrevendo no presente.   As viagens às minhas origens. A viver em Lisboa desconhecia a vivência do campo e dos caminhos intransitáveis onde raramente se encontrava vestígios da existência humana.     O que temos de mais característico é o nosso estado de espirito. É estranho quando sentimos a impressão de que voltamos ao passado com recordações repentinas, que é um fenómeno comovente, extraordinário e incompreensível, evocado em silêncio!